Projeto estima que, no último trimestre de 2025, 80% das empresas intervencionadas tenham presença digital

 

Volvido um ano sobre o lançamento do Acelerar o Norte (apresentado, na Exponor, em outubro de 2023 e no terreno desde março de 2024, com o primeiro Roadshow para a Digitalização do Norte, em Braga), o balanço que as quatro associações promotoras do projeto – CCP, AEP, AHRESP e ACEPI – fazem é bastante positivo.

O esforço conjunto produziu resultados expressivos. Mais de 4 500 empresas manifestaram interesse em participar no projeto, reforçando a necessidade de intervenções que as preparem para os desafios da economia digital.

A equipa de gestão do Acelerar o Norte percorreu mais de 6 mil quilómetros, numa operação que envolveu as equipas das 16 Aceleradoras de Comércio Digital na cobertura de toda a região (Alto Minho, Cávado, Ave, Alto Tâmega, Área Metropolitana do Porto, Tâmega e Sousa, Douro e Terras de Trás-os-Montes). Cada uma das Aceleradoras, por sua vez, somou outros tantos milhares de quilómetros para chegar às empresas e garantir que nenhuma fica para trás.

Entre as iniciativas realizadas nesta primeira fase de execução do projeto Acelerar o Norte, destacam-se 34 eventos de sensibilização (Roadshow para a Digitalização do Norte) e 78 ações de capacitação (Roadshow de Capacitação do Norte), que reuniram mais de 4 000 participantes.

As sessões de capacitação, que somam um total de mais de 200 horas, foram conduzidas por especialistas qualificados e cobriram diferentes aspetos da transição digital, como ferramentas tecnológicas, estratégias de e-commerce e marketing digital.

Neste momento, o consórcio que gere o Acelerar o Norte considera que estão criadas as condições para que a região se afirme como uma referência em competitividade e inovação, garantindo que as empresas da região Norte acompanhem as transformações tecnológicas necessárias para prosperar na era digital.

O grande objetivo é que, no último trimestre de 2025, 80% das empresas intervencionadas no âmbito do Acelerar o Norte consigam ter presença digital e que melhorem outros aspetos como a percentagem das que têm uma estratégia de marketing digital ou que utilizam o digital para vender os seus produtos e serviços.

O Estudo da Economia Digital em Portugal, apresentado pela ACEPI, em parceria com o .PT e a IDC, conclui que o crescimento do universo de portugueses com acesso à internet tem sido constante desde 2010 e que 86% dos portugueses utilizam a internet diariamente, principalmente através de smartphones, e mais de metade (55%) faz compras online. As categorias mais compradas incluem roupa, calçado e acessórios, seguido das refeições take away (com entrega em casa ou levantamento em loja) e do alojamento nos serviços.

De acordo com dados obtidos num diagnóstico preliminar que o projeto Acelerar o Norte desenvolveu, mais de 60% das micro, pequenas e médias empresas do Norte de Portugal, do comércio, dos serviços pessoais e da restauração e similares, têm uma presença digital, o que não significa que a estratégia adotada seja a correta ou que esteja a ter bons resultados. Existem outros indicadores a melhorar, como as vendas online e o investimento em marketing digital.

Segundo dados do SIBS Analytics, divulgados no dia 31 de dezembro de 2024, as compras online tornam-se cada vez mais uma preferência dos portugueses, com um aumento de 30% em compras e de 36% no valor total gasto. Olhando para os valores totais das compras entre 1 e 24 de dezembro, período de referência usado, as compras online representam 19% do número de compras realizadas em Portugal e 21% do valor gasto.

Para o consórcio os números são evidentes e justificam a existência de ações como o projeto Acelerar o Norte, que prepara as PME portuguesas para dar resposta a uma nova realidade de consumo eletrónico.

 

Acelerar o Norte:

O projeto Acelerar o Norte nasce da vontade da CCP, da AEP, da AHRESP e da ACEPI, que criaram um consórcio para capacitar as empresas do Norte de Portugal, dos setores do comércio, serviços pessoais e da restauração e similares, para a economia digital.

O projeto estima abranger 50 mil comerciantes, empresários e colaboradores de micro, pequenas e médias empresas das oito sub-regiões do Norte do Portugal (Alto Minho, Cávado, Ave, Alto Tâmega, Área Metropolitana do Porto, Tâmega e Sousa, Douro e Terras de Trás-os-Montes), tem um investimento de 19 milhões de euros e a duração de dois anos.

Com uma área de intervenção vasta, o sucesso do projeto deve-se à colaboração de mais de uma centena de entidades, incluindo autarquias, associações empresariais regionais e organizações privadas. Uma rede de apoio fundamental para transformar o projeto numa megaoperação de digitalização, a que se junta a criação de 16 Aceleradoras de Comércio Digital, que têm como finalidade apoiar a transformação digital de cerca de 9 mil micro, pequenas e médias empresas.

O projeto prevê a realização de três estudos junto das empresas do Norte para analisar a evolução dos principais indicadores da economia digital na região e medir o impacto do Acelerar o Norte. O objetivo é sistematizar diferentes momentos de intervenção do projeto, nomeadamente o momento inicial, um segundo momento de avaliação intermédia do impacto do projeto e um estudo final de análise do impacto das atividades desenvolvidas.

O Acelerar o Norte é desenvolvido em Consórcio liderado pela Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) e copromovido pela AEP – Associação Empresarial de Portugal, pela AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal e pela ACEPI – Associação da Economia Digital e financiado pela União Europeia, através do Programa de Recuperação e Resiliência e do NextGenerationEu, no âmbito da Componente 16 – Empresas 4.0, e aprovado na sequência da publicação do Aviso N.º 04/C16-102/2022 – Aceleradoras de Comércio Digital.

www.aceleraronorte.pt

A CCP, a AEP, a AHRESP e a ACEPI, em parceria com a Associação Empresarial de Penafiel e com o apoio local do Instituto Empresarial do Tâmega, apresentam, no dia 22 de outubro, à comunidade empresarial da região, o Acelerar o Norte, um projeto que apoia os empresários do Norte de Portugal dos setores do comércio, serviços pessoais e da restauração e similares.

O encontro, que acontece no IET – Instituto Empresarial do Tâmega e se insere no Roadshow para a Digitalização do Norte, tem como objetivo mostrar que a digitalização é para todos os negócios, desde o maior ao mais pequeno. O programa da sessão conta com a apresentação do projeto Acelerar o Norte e de casos de sucesso de empresas que investiram na mudança e descobriram o potencial da digitalização para garantir o futuro dos seus pequenos negócios.

Para as quatro entidades que formam o consórcio que gere o Acelerar o Norte, não podemos esquecer que, em 2023, o número de portugueses que fez compras online duplicou. 60% da população contribuiu para os cerca de dez mil milhões de euros gastos na aquisição de produtos ou serviços através da internet. Números que, por si só, justificam a importância da existência deste projeto para a comunidade empresarial da região Norte.

 

Programa (IET – Instituto Empresarial do Tâmega)

15h00 – Boas-vindas 

João Pedro Begonha, Secretário-Geral da Associação Empresarial de Penafiel

15h15 – Projeto Acelerar o Norte 

Nuno Camilo, Diretor do Projeto

15h30 – Transição Digital e a Logística 

Rui Basto, Especialista na área

16h10 – O meu negócio: digitalizar rima com ganhar 

Alexandre Duarte, Proprietário da TâmegaMed – Equipamento Médico e Dentário

Miguel Cardoso, Proprietário do Restaurante Pena

Moderadora: Ana Mário Praça, Jornalista da Novum Canal

16h40 – E a seguir, qual o caminho? Perguntas e respostas 

Francisco Salgueirinho Moreira, Gestor Territorial e de Capacitação do Projeto

17h00 – Encerramento 

Fernando Belezas, Diretor Executivo do IET – Instituto Empresarial do Tâmega

 

Link inscrição: https://tinyurl.com/aceleraronorte-amarante

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O projeto Acelerar o Norte é desenvolvido pela Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), e copromovido pela AEP – Associação Empresarial de Portugal, pela AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal e pela ACEPI – Associação da Economia Digital e financiado pela União Europeia, no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência e do NextGenerationEu, na Componente 16 – Empresas 4.0, e aprovado na sequência da publicação do Aviso N.º 04/C16-102/2022 – Aceleradoras de Comércio Digital.

www.aceleraronorte.pt

Internacionalização das PME e Inovação Produtiva.

AEP – Associação Empresarial de Penafiel vai promover, no próximo dia 26 de Fevereiro (Quarta-Feira), pelas 18 horas, na Sede da AEP -Rua do Paço 33 em Penafiel, uma sessão de informação dirigida às empresas, sobre “Sistemas de Incentivos para as Empresas – Internacionalização das PME e Inovação Produtiva”.

A entrada é livre mas de inscrição obrigatória. Para participar, faça a sua inscrição através de:


Sessão de Informação - Sistemas de Incentivos para as Empresas


 

De acordo com os resultados da 6.ª edição do estudo Bloom Consulting Portugal City Brand Ranking©, onde é medido o desempenho de marca dos 308 municípios portugueses, Penafiel continua a ser considerado o melhor concelho do Tâmega e Sousa para “Viver”, “Visitar” e “Investir”, ocupando o 17.º lugar da Região Norte e o 50.º lugar a nível nacional.

Da execução bastante positiva nas 3 vertentes em estudo, destaca-se a subida no ranking na área de investimento, onde “Penafiel é o 33º município nacional com variação mais positiva”, situação que decorre da elevada procura por parte de investidores, empresários e empreendedores em canalizarem os seus investimentos na nossa Cidade.

Para o Presidente da Direcção da AEP, Pedro Bessa

“os interessantes resultados verificados na subida de Penafiel no ranking do investimento estão necessariamente ligados, por um lado, à qualidade da maioria das empresas já instaladas em Penafiel que confere uma dinamização constante no tecido empresarial e, por outro lado, à elevada expetativa de obtenção de retorno criada por parte dos empresários que veem neste território o local ideal para a implementação de novas empresas ou para a deslocalização de empresas já existentes. A AEP acredita que, com a entrada em funcionamento prevista do Centro de Negócios e do Balcão do Investidor – projetos em fase de implementação resultantes de uma parceria entre a AEP e a Autarquia –,  a tendência positiva de melhoria de Penafiel no ranking da área do investimento deve e pode acentuar-se ainda de forma mais vincada. Enquanto Presidente da Associação Empresarial do Concelho, o resultado deste estudo não serve, em circunstância alguma, para nos criar um sentimento de que tudo está feito, mas serve para nos motivar e desafiar a conseguirmos ainda melhores resultados”.

https://www.bloom-consulting.com/pdf/rankings/Bloom_Consulting_City_Brand_Ranking_Portugal.pdf

 

A AEP – Associação Empresarial de Penafiel, informa que estão abertas as novas fases de candidaturas de sistemas de incentivos à Qualificação e Internacionalização para a sua empresa.

Qualificação

(incentivo não reembolsável de 45% )

Este incentivo procura reforçar a capacitação empresarial das PME através da inovação organizacional, aplicando novos métodos e processos organizacionais, e incrementando a flexibilidade e a capacidade de resposta no mercado global, com recurso a investimentos imateriais na área da competitividade, e aumentar a qualificação específica os ativos, em domínios relevantes para a estratégia de inovação, internacionalização e modernização das empresas.

Prazo limite
dia 28 de Setembro

Despesas
Inovação de marketing ou inovação organizacional; Economia digital; Criação de marcas; Qualidade. Despesa mínima elegível é de 25 mil euros.

Concurso para apresentação de candidaturas:
Aviso nº26/SI/2018 QualificaçãoPME

Internacionalização

(incentivo não reembolsável de 45% )

Este incentivo procura reforçar a capacitação empresarial das PME através do desenvolvimento dos seus processos de qualificação para a internacionalização, valorizando os fatores imateriais da competitividade, permitindo potenciar o aumento da sua base e capacidade exportadora.

Prazo limite
dia 31 de Outubro

Despesas
Participação em feiras; Viagens de prospeção; Estudos de Mercado; Stands. Despesa mínima elegível é de 25 mil euros.

Concurso para apresentação de candidaturas
Aviso nº27/SI/2018InternacionalizaçãoPME

 

Apoiamos o enquadramento do seu projeto, contacte-nos!

Estão abertas as candidaturas ao SI2E – Sistema de Incentivos ao Empreendedorismo e ao Emprego (GAL – ADERSOUSA)
A AEP – Associação Empresarial de Penafiel apoia os promotores na fase de candidatura e execução dos seus projetos.

Incentivo não reembolsável que pode ir até 40% das despesas elegíveis


Destinatários

  • As micro e pequenas empresas  e ENI (certificação PME obtida no site do IAPMEI)

Data Limite para Apresentação de Candidaturas

  • 31 de Outubro de 2018 até às 16 horas.

Projetos a Apoiar
São passíveis de financiamento do SI2E as seguintes tipologias de operações:

  1. Criação de micro e pequenas empresas ou expansão ou modernização de micro e pequenas empresas criadas há menos de cinco anos;
  2. Expansão ou modernização de micro e pequenas empresas criadas há mais de cinco anos.

Despesas Elegíveis

  • Custos de aquisição de máquinas, equipamentos, respetiva instalação e transporte;
  • Custos de aquisição de equipamentos informáticos, incluindo o software necessário ao seu funcionamento;
  • Software standard ou desenvolvido especificamente para a atividade da empresa;
  • Custos de conceção e registo associados à criação de novas marcas ou coleções;
  • Custos iniciais associados à domiciliação de aplicações, adesão inicial a plataformas eletrónicas, subscrição inicial de aplicações em regimes de «software as a service», criação e publicação inicial de novos conteúdos eletrónicos, bem como a inclusão ou catalogação em diretórios ou motores de busca;
  • Serviços de arquitetura e engenharia relacionados com a implementação do projeto;
  • Material circulante relacionado com o exercício da atividade que seja imprescindível à execução da operação;
  • Estudos, diagnósticos, auditorias, planos de marketing e projetos de arquitetura e de engenharia essenciais;
  • Obras de remodelação ou adaptação, desde que contratadas a terceiros não relacionados com o adquirente beneficiário dos apoios;
  • Participação em feiras e exposições no estrangeiro, custos com o arrendamento e serviços prestados pelas entidades organizadoras das feiras, custos com a construção e o funcionamento do stand;
  • Despesas com remuneração de postos de trabalho.

Indicador de Resultado

  • Número de Postos de Trabalho a criar que se mantêm 12 meses após o fim do apoio.

Portaria 105/2017 de 10 de Março


Para mais informações contacte o Gabinete de Estudos e Projectos da AEP